O filme “Conta comigo” (“Stand by
me”) não só ficou impregnado na minha memória (como comentei no texto
anterior), mas também na de muitos outros, cinéfilos ou não. Sempre insisto que
o cinema é a mais completa das artes, nunca é efêmera, porque registra para
sempre na telona (e na nossa memória) os sentimentos dos personagens, e como
bem disse o cineasta húngaro Stván Szabó: “o cinema é a única de todas as artes
que consegue captar para sempre em imagens eternas o rosto, os olhos e as expressões
humanas... é como escrever com a câmera”.
No filme “Conta comigo” o ator River Phoenix deixou registrado, para sempre, a sua imagem no personagem do garoto frágil e sensível por trás de uma aparente rebeldia. Na década de 80, época em que o filme foi lançado, assim como eu e muitos outros, também o cantor Milton Nascimento, viu e reviu o filme tantas vezes quanto pôde, fascinado com a história e principalmente com o talento de River Phoenix, e impressionado, acabou escrevendo uma linda canção em homenagem ao ator, intitulada "Carta a um jovem ator".
No filme “Conta comigo” o ator River Phoenix deixou registrado, para sempre, a sua imagem no personagem do garoto frágil e sensível por trás de uma aparente rebeldia. Na década de 80, época em que o filme foi lançado, assim como eu e muitos outros, também o cantor Milton Nascimento, viu e reviu o filme tantas vezes quanto pôde, fascinado com a história e principalmente com o talento de River Phoenix, e impressionado, acabou escrevendo uma linda canção em homenagem ao ator, intitulada "Carta a um jovem ator".
E, um ano antes da morte do ator (década de 90), Milton
decidiu gravá-la, mas queria colocar o nome do River Phoenix no título, e para
isso ligou para o mesmo, mas sua família negou por desconhecer o cantor
brasileiro. No entanto, quando o ator soube, procurou descobrir de quem se
tratava, e coincidentemente ouviu uma música de Milton e tornaram-se fãs/amigos
um do outro (o ator inclusive veio ao Brasil conhecer o cantor). Abaixo a letra
e o vídeo da música:
"Se
um dia a gente se encontrar/e eu confessar
Que vi um filme tantas vezes/para desvendar os olhos teus
E se a gente se falar/contar as coisas que viveu
O que esperamos do amanhã/será que pode acontecer?
Pois, paralelo ao personagem/eu quis saber mesmo é de ti
Queria que fosses feliz/uma água calma a inundar
A sua margem de carinho/um peito aberto a quem chegar
Como o teu nome diferente/uma paisagem nos induz
Uma paisagem de inocência/mas que se sabe e que conduz
Conduz agora este momento/
Que vi um filme tantas vezes/para desvendar os olhos teus
E se a gente se falar/contar as coisas que viveu
O que esperamos do amanhã/será que pode acontecer?
Pois, paralelo ao personagem/eu quis saber mesmo é de ti
Queria que fosses feliz/uma água calma a inundar
A sua margem de carinho/um peito aberto a quem chegar
Como o teu nome diferente/uma paisagem nos induz
Uma paisagem de inocência/mas que se sabe e que conduz
Conduz agora este momento/
O pensamento e os olhos meus
Brilhando de emoção e grato/alguém que só te conheceu
num filme que viu tantas vezes/
Brilhando de emoção e grato/alguém que só te conheceu
num filme que viu tantas vezes/
Que este poema aconteceu"
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