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sábado, 7 de novembro de 2009

"Casal fake"


Não me perguntem o porquê, mas frequentemente viro "psicóloga" e/ou "orientadora emocional" de amigas que me pegam e me fazem de "confessionário" de seus relacionamentos, em geral, relacionamentos esses conturbados e conflitantes.

E o que me intriga mesmo, é o número cada vez maior de mulheres casadas e infelizes (há até peça de teatro sobre o tema: "Sou infeliz...mas sou casada") - algumas, inclusive, confessam que já nem fazem sexo com o parceiro (algumas há mais de ano, inacreditável!!!) e muitas nem têm 40 anos ainda - me pergunto, como conseguem ficar dentro de um casamento assim??? não consigo entender -

algumas até dá prá entender (embora eu não aceite essa passividade), pois alegam filhos pequenos, dificuldade financeira para assumir sozinha uma casa e os filhos (muitos pais realmente "esquecem" os filhos e seus deveres paternos quando se separam), mas.... 

e as que já têm filhos adolescentes (alguns até já adultos) e podem se garantir financeiramente??? Não consigo entender, leio e releio "manuais de psicologia", mas continuo sem entender o que leva essas mulheres a insistir nesse tipo de relacionamento "fake", pois na maioria deles, o tal parceiro invariavelmente está "pulando a cerca" e em geral a mulher não - ela desistiu da vida, "entregou os pontos" aos 40 anos de idade???

Falta amor-próprio, é muita auto-estima "zerada", aceitar essa situação é humilhante, muitas se separam apenas porque "descobriram" (na verdade sempre souberam) a traição, mas depois aceitam o fulano de volta, e tudo se repete como antes (o fulano volta a "pular cerca") porque o relacionamento sofreu os baques da separação, das brigas, das traições, e nunca será como foi um dia, mas muitas aceitam resignadas a "nova" situação.

Fico angustiada quando vejo qualquer mulher nessa situação, porque só ela pode se libertar, mas está presa em conceitos morais que valorizam a "união" (mesmo fake) até que "a morte os separe", mas a meu ver, esse tipo de "casal fake", sem ironia, "já morreu e se esqueceu de deitar". 

Vai por mim, mas viver nesse tipo de relação fake, melhor "um vibrador", e leve a mal não, mas homem que vive "pulando cerca", sinceramente, prá mim não serve nem prá limpar o cocô do meu cachorro (que eu nem tenho).


E o cinema não se cansa de mostrar esses supostos casais "felizes", que se escondem atrás de um casamento fake, vivendo de aparências, como no filme "Beleza americana" (abaixo, trailer desse ótimo filme).




Um comentário:

  1. Texto muito bem explicitado e elucidativo; a experiencia nos mostra que sociedade vive de aparência e é hipócrita.

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