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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mas enfim... "relacionamentos" !!!

Interessante como temos dificuldade de entendimento entre os sexos. É impressionante como uma mesma mensagem pode ser interpretada de maneira completamente diferente quando lida por um homem ou por uma mulher. Assim como aconteceu com a artista plástica e escritora Sophie Calle com o e-mail que recebeu e que acabou ficando célebre (leia detalhes, no texto "O dia internacional do homem", aqui no blog, link na coluna lateral em "Temas diversos"), também recentemente aconteceu comigo, quando ao comentar com amigos (de ambos os sexos) sobre o que poderia haver nas entrelinhas de uma mensagem que recebi por e-mail, e a tal mensagem deu margem a interpretações tão diferentes entre homens e mulheres que, literalmente, "embasbaquei". 

Pausa para reflexão 
 quando se está sozinho, estamos em geral abertos para novos relacionamentos e, apesar de "quieta no meu canto", no sentido de não estar desesperada à cata de um relacionamento, ao contrário de muitas mulheres que conheço (se acontecer, ótimo, se não, vou curtindo minha vida, sozinha mesmo, com muito prazer), não é a primeira vez que sou interpelada por algum espécime do sexo oposto, tentando algum tipo de contato, ou diretamente, me pedindo o número do meu celular, ou indiretamente, deixando bilhetes nos lugares mais inusitados (na porta do meu carro, ou literalmente me "cercando" na rua para tal intento),

e... bem, era de se esperar algum contato mais estreito tal o empenho dos tais fulanos em se comunicar comigo, mas na prática não sei o que acontece, ou simplesmente não ligam ou, se ligam ou mandam e-mails, são quase sempre dissimulados, com uma conversa dúbia incapaz de se entender as entrelinhas,

como foi o caso atual, pois num passado não muito distante, o sujeito literalmente "afanou" o número do meu celular com um conhecido em comum, para então marcar um primeiro e único encontro, para só agora (quase um ano depois) me mandar este tal e-mail prá lá de enigmático (mas diferente da escritora Sophie Calle que divulgou o nome do remetente do e-mail que recebeu, eu "revelo o milagre mas tenho o cuidado de preservar o santo").

Assim, já calejada, antes de responder à mensagem do tal fulano, comentei inicialmente com três amigas o que elas achavam que a mensagem queria dizer, e todas elas sem exceção a interpretaram do mesmo jeito, e então me orientaram como eu deveria responder à tal mensagem, e assim, seguindo o conselho delas (detalhe, uma delas é terapeuta de casal), mandei de volta interrogando o por quê da tal mensagem (há muito tempo não tinha contato com o sujeito, e a minha pergunta era pertinente, pois o obrigaria a explicar melhor qual o motivo daquele novo contato, depois de tanto tempo de ausência, após ter "surrupiado" o número do meu celular que levou a um primeiro, derradeiro e único contato no passado). 


Quando, para minha surpresa e espanto, recebo uma resposta totalmente "blasé" do fulano, dizendo tratar-se de "uma brincadeira", e o mesmo foi se esquivando, com comentários vagos, e terminou desejando-me um "feliz natal" prá lá de antecipado. Não entendi nada, afinal, como disse, eu o tempo todo quieta no meu canto, me cutucam e depois não querem uma resposta à altura??? Indignada, mandei uma
 resposta malcriada: "quanto mais tento entender os homens, mais fácil acho lidar com o meu cachorro (que eu nem tenho)".

Mas, interessante foi quando comentei com dois amigos homens sobre a tal mensagem (após a resposta "blasé" do fulano), e fiquei estarrecida, pois a opinião dos dois amigos foi completamente diferente das três mulheres. Eles interpretaram que a minha resposta (que foi uma dica das mulheres, e como disse, uma delas psicóloga) tinha deixado o sujeito na defensiva, daí a resposta "blasé" do fulano, que foi "uma defesa da parte do mesmo para não se comprometer", e vieram com "zilhões" de teorias de que "eles, os homens, estão na defensiva com as mulheres", porque nós "nos tornamos muito independentes e assustamos o sexo oposto".


Por que isso acontece? Essa dificuldade de comunicação é a grande razão dos problemas de relacionamento entre os sexos. A minha resposta "quanto mais tento entender os homens..." gerou uma revolta no fulano, que o fez revidar, e só assim assumiu uma postura menos "blasé", e a minha provocação rendeu bons frutos porque rolou um papo que deveria ter acontecido tempos atrás, mas na época o fulano simplesmente "sumiu do mapa" e agora surgia, de repente, das cinzas, e de novo, se eu não o tivesse provocado, teria de novo "sumido do mapa", de novo sem explicações.


Ou seja, se não fosse a minha "provocação do bem" (não é a toa que sou "adorável anarquista"), dizendo "entender mais os cachorros (que eu nem tenho) que os homens", novamente ficaria o desentendimento no ar, cada um seguiria o seu caminho com um pensamento errôneo um do outro.


Qual a lição aqui aprendida? Para mim, nenhuma, porque sempre fui adepta às "cartas na mesa", não gosto de nada pendente, enquanto não disseco todo um mal entendido com alguém, não consigo mais ter uma relação sincera e saudável com aquela pessoa (seja no campo pessoal, profissional, familiar). 


Para mim, mal entendidos e/ou desentendimentos se resolvem com conversas sérias, e não com frases "blasés", ou fingindo que não houve nada, ou pior, se afastando como fez o fulano na época. Se desistiu após o primeiro encontro (não houve um desentendimento direto, mas sim um mal entendido criado por outrem), por que então o e-mail enigmático depois de tanto tempo?? 


Por isso, "discutir a relação" é, e sempre será para mim, primordial em qualquer relacionamento, seja relação de casal, de trabalho, de amizade, de família. "Discutir a relação" é vital para um relacionamento saudável, e uma prova da benesse disso é o reatamento de uma relação incipiente que estava até então "suspensa no ar" e que ainda gerou esse texto no meu blog. Não é o máximo a comunicação, quando realmente ela existe?

"Pior que um não é a incerteza do talvez". Gosto de homens decididos, que não têm medo de ousar, mesmo se for receber um não. Mas o que se vê na maioria das vezes são homens em geral dissimulados, jogando pseudo cantadas e/ou piadinhas de duplo sentido (típicas de "quem joga verde para ver se colhe maduro"), e do nada pedem o nosso celular 
(sem mesmo ter havido sequer um flerte da nossa parte) parecendo sempre interessados, dizendo que vão nos ligar para marcar um programa, ou um cinema, e depois... nada. Se não pretendem ligar, então por que insistem com promessas que não vão cumprir??? Detesto homens indecisos, dissimulados, pois parecem querer brincar com os sentimentos alheios.

Depois querem reclamar que somos nós mulheres é que nos "fazemos de difíceis" (eu até já liguei para um deles para saber qual era a do fulano, já que ele pegou o meu número e não ligava nunca), mas são eles que não têm coragem de "botar a cara a tapa", e a desculpa é que estamos muito independentes???!!! 

O que tem a ver independência com relacionamento??? Levar um fora faz parte do jogo, eu nunca deixei de me mostrar abertamente (talvez seja esse o problema, pois aviso logo que dou e exijo exclusividade nos relacionamentos e não aceito traições, etc, e talvez isso afugente os coitados). Mesmo que eu leve um não pela frente, me faz bem saber que não deixei uma oportunidade passar, e isso vale para tudo na minha vida, tanto na vida pessoal, familiar, profissional, enfim em tudo na minha vida.

Mas tenho que admitir que numa sociedade contemporânea vulgarizada pela falta de valores morais e éticos, em que a virgindade tornou-se mercadoria de luxo, o 
mercado fonográfico só vende músicas de corno ou de cunho pornográfico, não é de se estranhar que cada vez mais os homens estejam temerosos e reclusos em seus sentimentos. 

A carência de grandes artistas contemporâneos na música parece também refletir as carências afetivas dos dias atuais. Num passado recente, artistas como Fagner, Gonzaguinha e Zé Ramalho expunham abertamente os sentimentos, mostravam a importância de se abrir, de se mostrar, enfim, de não ter medo de viver: "Só uma palavra me devora, aquela que o meu coração não diz, só o que me cega, o que me faz infeliz é o brilho do olhar que eu não sofri" (Jura secreta, de Raimundo Fagner). "Eu desço dessa solidão,...há meros devaneios tolos a me torturar" (Chão de giz, de Zé Ramalho, no final do texto). "E se eu chorar, e o sal molhar o meu sorriso, não se espante...é apenas o meu jeito de viver" (Sangrando, de Gonzaguinha).



E como não podia deixar de ser, como digo sempre, "a vida é um filme inacabado" (pelo menos, a minha vida assim o é), e como "tudo na minha vida me leva ao mundo do cinema", com mais esse inusitado "capítulo" que aconteceu na minha vida sobre "encontros e desencontros", não pude deixar de me lembrar, claro, de cinema. Quem acha que o cinema não retrata a vida real está redondamente equivocado, o cinema tem um pouco de tudo, tem "fantasias hollywoodianas", mas também tem fantasias que retratam uma realidade, como é o caso do filme "Cópia fiel", assim como pode retratar realidades nuas e cruas como em "Shame".

"Cópia fiel" - o filme conta a história de dois solitários, e prováveis desconhecidos, que se encontram por conta de um interesse comum (a arte original e suas cópias). A partir de um diálogo num café, um pequeno mal-entendido acaba acontecendo, fazendo com que os personagens (a excelente atriz francesa Juliette Binoche e o ator e músico britânico William Shimell) se transformem em "atores" de uma história improvisada que eles mesmos vão construindo e se envolvendo, num inusitado jogo, ora como se tivessem acabado de se conhecer, ora como se vivessem um casamento em crise, mesclando fantasia com a realidade do passado de cada um. 


Este singelo filme francês (
título original, "Copie conforme", veja no final do texto) tem como pano de fundo uma das províncias italianas do sul da Toscana, com seus cafés e suas belas ruelas, servindo como memória do passado de uma relação que talvez nunca tenha existido entre eles. 

Dirigido pelo iraniano Abbas Kiarostami (sim, o filme é praticamente cosmopolita, como são as relações entre as pessoas, praticamente não existem diferenças demográficas quando se trata de sentimentos), o cineasta deixa no ar se o então casal realmente acabou de se conhecer ou trata-se de um reencontro depois de um longo afastamento. 

E essa é a graça de "Cópia fiel" porque tanto aborda as expectativas (e as decepções) de um primeiro encontro, assim como as dificuldades de se discutir uma relação de longa data, e os dois excelentes atores, numa perfeita simbiose, sustentam praticamente sozinhos todos os sutis diálogos do filme. Sim, é um filme de diálogos, de sutilezas, de devaneios, um filme sobre relacionamentos, carregado de emoções contidas. Uma "fantasia real" para pensar e refletir.



Já o filme "Shame", que também fala de relacionamentos e sentimentos reprimidos mas, ao contrário, é um filme pesado. O charmoso ator alemão Michael Fassbender expressa todo o sofrimento do seu personagem que, viciado em sexo e pornografia 24 horas do dia, se vê consumido e prisioneiro de seus próprios instintos. O olhar e o semblante do ator expressam todo o isolamento e a reclusão emocional do seu personagem.


"Shame" (veja trailer no final do texto) tem muitas cenas de sexo e nu frontal dos atores, cenas estas que cabem muito bem no contexto do filme, pois apesar de picantes são cenas pesadas, filmadas sob a visão amargurada de seus personagens que vivem do sexo para esquecer suas frustrações e amarguras. 


A comovente cena da irmã do personagem principal, a atriz inglesa Carey Mulligan, cantando "New York, New York" (a bela música de Sinatra - veja abaixo) é de uma melancolia estarrecedora, e resume toda a solidão dos dois irmãos, cada um tentando suprir suas carências afetivas à sua maneira, ele se envolvendo com desconhecidos evitando relações emotivas de qualquer espécie (falhando sempre quando tenta), enquanto ela, a irmã fragilizada pelas antigas relações frustradas, ao contrário, se joga de corpo e alma em toda e qualquer nova relação, sem nem pensar nas consequências 
(conheço um monte de mulheres que, na vida real, se enquadram nesse perfil), como se fosse a única tábua de salvação para as suas vidas miseráveis. Ambos os irmãos sofrem pela ausência de vínculos românticos e afetivos, ele por evitá-los e ela por não consegui-los.



"Shame" é um filme em que o sexo é o personagem principal, mas um filme triste, muito triste. E mais triste ainda, quando sabemos que personagens como eles, não acontecem só em filmes, tem um monte deles por aí, de carne e osso, homens em busca apenas de sexo, totalmente frustrados e carentes emocionais (e também conheço muitas mulheres sedentas por sexo, que chegam ao absurdo de admitirem que "são iguais aos homens, não vivem sem sexo", mas na verdade, assim como os homens, confundem sexo com carência de afeto, tal qual os personagens do filme). 



E, para finalizar esse texto, deixo a bela música "Noturno" de Raimundo Fagner, que resume a desilusão desses muitos corações frustrados ("o aço dos meus olhos e o fel das minhas palavras acalmaram meu silêncio, mas deixaram suas marcas...").






domingo, 4 de novembro de 2012

Precisamos falar sobre "os Kevins" nas nossas vidas

Precisamos falar sobre "os kevins" que rondam as nossas vidas, que se escondem, por exemplo, por trás de chefias nos nossos trabalhos. Não é só na política, sob a forma de corruptos inescrupulosos, ou sob a forma cruel de "serial killers" que se escondem os psicopatas (como o "representante-mor" Anthony "Hannibal" Hopkins, de "O Silêncio dos Inocentes" do diretor Jonathan Demme, ou o dissimulado e irônico e não menos violento personagem de Malcom McDowell em "Laranja Mecânica" do diretor Stanley kubrick, ou o psicopata vingativo Robert de Niro em "Cabo do medo", de Martin Scorsese). Nem todos são necessariamente violentos e perigosos assassinos (estes talvez nós raramente iremos nos confrontar no nosso dia a dia). 

Mas os psicopatas sutis do cotidiano talvez sejam os piores, no sentido de que, por não serem violentos nem assassinos (até que se prove o contrário) conseguem enganar suas vítimas por muito mais tempo, dominando-as completamente sem elas perceberem. Em geral ocupam cargos de poder, tais como chefes que, à primeira vista, são simpáticos e acolhedores principalmente com os seus subordinados (leia-se suas futuras vítimas).


Tenho uma amiga que teve um deles como marido (passou "o pão que o diabo amassou" até descobrir com quem estava lidando). Eu, sem perceber inicialmente, convivi com um deles durante anos, mas essa consciência de que estava lidando com um psicopata como chefe no meu trabalho, realmente veio muito tempo depois, e como diz a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, no seu livro "Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado", só se tem certeza com a convivência diária com o malévolo e quando se tem ciência de como age um verdadeiro psicopata. 


Como diz a psiquiatra, o outro não representa nada para o psicopata, o outro é apenas um instrumento que o psicopata usa com o objetivo de obter diversão, status ou poder, e surpresa ao ler o livro da psiquiatra, identifiquei imediatamente o meu ex-chefe como um deles. Impressionante como é exatamente como ela define. Na frente das pessoas as quais interessava a ele se portar como um chefe e professor exemplar (sim, ele é professor, e pior, de medicina) ele dizia que eu era uma funcionária excelente, uma médica que fazia sempre 110% do meu trabalho, mas nos "bastidores" na minha sala de trabalho, trancava a porta a chave para então gritar como louco comigo, porque sabia que eu me sensibilizava com os pacientes, e assim me dominava, e a estratégia dele era então eficaz (psicopata é racional, não joga para perder), 


pois quem acreditaria nas minhas palavras (eu não aceitava seus métodos, digamos pouco ortodoxos, para com os pacientes) pois o professor só me elogiava pelos corredores do hospital (eu então fui rotulada de "descontrolada", óbvio, quando comecei a reagir contra, e o tal professor como todo psicopata, era sempre um modelo de controle emocional, impassível, incapaz de qualquer reação extrema, posando de "vítima" diante das minhas reações, diante de todos a minha volta). 

A minha sorte é que, apesar de sensível (vítima fácil para esses malévolos), sou anarquista, assim tive força para me rebelar e sair a tempo do setor (não tive apoio de nenhum colega, muito pelo contrário, e fui extremamente prejudicada com a minha saída, mas era minha saúde que estava em jogo, ou eu me matava ou o matava, tal a pressão psicológica do malévolo). 

A mesma sorte não teve outra médica que, bem antes de mim, tinha sido sua vítima mais fatal, pois até hoje está em tratamento psiquiátrico por grave depressão, sem condições de voltar a exercer a profissão de médica, e infelizmente foi rotulada por todos, sem exceção, como "depressão por problemas particulares emocionais", 


mas só eu sei o que ela passou, eu e mais uns tantos que também já passaram, mas infelizmente não denunciam (e o pior, alguns vieram me confessar que só depois que se tornaram vítimas do fulano, é que passaram a entender, tarde demais, meu aviso de alerta). Hoje, depois do que passei, uso a tática do "tit for tat" nas minhas relações inter-pessoais no trabalho, me protegendo das pessoas (e ignorando-as, inclusive) que não me respeitam (leia o texto "Regras do jogo da vida" em outubro de 2011).

O filme "Precisamos falar sobre o kevin" (baseado, infelizmente, em uma história real) aborda exatamente esse tema, ou seja, como um psicopata manipula e domina a sua vítima. No filme, a pobre mãe (Tilda Swinton, excelente como sempre) se acha a culpada por não ter desejado a gravidez do tal Kevin do título, mas a vinda da segunda filha que deveria deixá-la ainda mais hostil depois de lidar com o primogênito, ao contrário, a docilidade espontânea da filha a faz perceber que havia algo de muito cruel no filho, mas deveria fazer com que ela se livrasse desse sentimento de culpa em relação ao primogênito mas o filho psicopata sabendo da fraqueza da mãe (mãe sempre acha que falhou em algo) usa isso para mantê-la sob seu domínio e colocar o casal um contra o outro. 

O filme (angustiante, principalmente para mim, que fui vítima de um maldito "Kevin") e a entrevista da psiquiatra sobre a película no Jô Soares (no final do texto - assista, só depois de ver o filme, pois há revelações excessivas no programa sobre o filme) me deram mais força ainda para continuar a denunciar o tal professor, pois só denunciando é que a grande maioria dos que sofrem nas mãos de um desses malévolos vão estar mais preparados para enfrentá-los se souberem de antemão com quem estão lidando (a psiquiatra escreveu o tal livro pretendendo, assim como eu,  avisar às pessoas sobre tais mentes perigosas que circulam livremente no nosso dia a dia, porque infelizmente as pessoas se calam e não denunciam). 

Por isso sigo, anarquista que sou, denunciando por onde eu passo (e tenho provas, caso eu sofra alguma represália do malévolo, registradas em cartório, inclusive assinaturas de pacientes que foram prejudicados pela imperícia dele) - o tal professor é um mentiroso contumaz e um engodo (como a maioria dos psicopatas o são) e destrói a todos, sem exceção, que descobrem a sua imperícia.

E, como de vez em quando, ouço piadinhas de que a minha briga com o fulano foi "um problema pessoal de amor e ódio", eu na verdade fico com ódio dessas pessoas pois não admito que façam pilhéria com algo tão sério (se fosse uma brincadeira vá lá, ainda mais tratando-se de um gay enrustido, que eu tenho certeza que é o caso do meu ex-chefe), mas a coisa é muito grave, portanto antes de levarem na zoação as minhas denúncias, lembrem-se: esse psicopata não mora, mas trabalha (e é chefe) bem ao seu lado, e você (ou o seu paciente) poderá ser a sua próxima vítima. Pense nisso. Depois não diga que não avisei. Vale aqui o velho ditado: "quem avisa, amigo é".


E para não esquecer das sábias palavras de Martin Luther King (que a psiquiatra comenta que Einstein também reforçava esse conceito): "não me preocupo com o grito dos maus, mas sim com o silêncio dos bons" (portanto, não esperem que eu me cale).

Prepare-se, o filme "Precisamos falar sobre o Kevin" é aterrorizante, a única coisa amena é a bela música "Everyday" dos anos 50, de Buddy Holly, que também já fez parte da trilha sonora do belo filme "Conta comigo" (leia sobre esse filme, aqui no blog, em maio de 2010)
 
 







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