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domingo, 25 de julho de 2010

Trilhas sonoras "dançantes"

Como diz Frejat na música "Segredos", ao "começar a revelar os meus segredos", desnudei minha alma, admitindo que a inspiração para escrever me foge, quando estou feliz, só me restando o cinema como fonte de inspiração. "Não sou alegre, nem triste, sou poeta", dizia Cecília Meireles.

Assim, enquanto nada me incomodar o espírito, ao meu redor, no convívio com esse "mundo cão" (leia-se machismo, mau-caratismo e falta de ética) e, "adorável anarquista" que sou, enquanto nada me "assaltar" ou me "saltar os olhos", vou seguindo "pelo mundo e pela vida" dando dicas de cinema. 

E em "Amor prá recomeçar", o músico Frejat profeticamente também nos ensina que "quando você ficar triste, que seja por um dia, e não o ano inteiro" e "que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero", assim aprendi que a vida ora nos traz alegria, ora tristeza, e assim, atualmente feliz, por ter ultrapassado, mais uma vez, mais um obstáculo (até quando teremos que lutar tanto pela vida?).

E me preparando para me mudar para meu novo e definitivo apartamento, me envolvi com a alegre "missão" de preparar um belo "open house" - e claro que o cinema não podia deixar de me inspirar, pois está recheado de músicas dançantes, e assim, "repasso" essas dicas, que incluem muitos dos filmes que movimentaram as famosas discotecas dos anos 80. 

"Footloose" - o filme é dos anos 80. Depois de um trágico acidente envolvendo adolescentes após uma balada, instituiu-se uma lei proibindo festa, dança e música, e consequentemente toda a alegria dos jovens de uma cidadezinha  interiorana dos EUA, mas o personagem de Kevin Bacon, recém-chegado da cidade grande, vai enfrentar toda a moral rígida da conservadora cidadezinha. E com a música-tema "Footloose" (de Kenny Loggins) é impossível ficar com os pés parados. 



“Flashdance”, romance musical que fez sucesso nos anos 80, conta a história da garota (vivida pela atriz Jennifer Beals) que trabalha numa fábrica, que quer a todo custo realizar seu sonho de ser bailarina, e mistura a dança de rua com o balé clássico, e as músicas desse famoso filme embalaram muitas das discotecas da década de 80.


“Os embalos de sábado à noite” não precisa nem falar, virou ícone das baladas e discotecas, com as famosas meias "lurex" e cabelos "pigmaleão". John “Tony Manero” Travolta e os Bee Gees jamais serão esquecidos. Logo depois surgiu "Grease, nos tempos da brilhantina", consagrando para sempre John Travolta.


"Priscilla, a rainha do deserto" lançado na década de 90, esse divertido e irreverente filme australiano retrata a aventura de três drag queens que, por motivos diferentes, resolvem deixar o conforto da cidade de Sidney, para se embrenhar em pleno deserto australiano, em um ônibus bem ao estilo gay, todo em rosa pink (a “Priscilla” do título), numa turnê de shows performáticos.

Os atores que encaram essa investida no mundo gay são os machões Terence Stamp (considerado ícone sexual nos anos 60), Hugo Weaving (o chefe do esquadrão anti-vírus de “Matrix”) e Guy Pearce (do suspense “Amnésia”) que  incorporaram “di-vi-na-men-te” o papel. Eles estão ótimos e a trilha sonora não podia deixar de ser os famosos “hinos” gays, como “I will survive” (de Gloria Gaynor), “Finally”, “I Love the lightlife”, “Shake your groove thing”.


Saindo um pouco do estilo dançante:

“A cor púrpura” – a bela e triste história, dirigida por Steven Spielberg, da garota (Whoopi Golgberg) violentada e separada dos seus filhos, e escravizada pelo homem que se torna seu marido contra sua vontade, é suavizada pelas belas canções recheados de blues – a cantora americana Tata Vega “empresta” sua magnífica voz para a atriz Shug Avery, cantando “Miss Celli’s blues” para a sofredora Whoopi, e também no belo “duelo” de vozes potentes, ao som de “God is trying to tell you something”, e de quebra ainda temos a apresentadora/atriz Oprah Winfrey num papel surpreendente e convincente.


“O guarda-costas” – a cantora Withney Houston faz o papel de uma também cantora, que precisa de proteção para sua família, por estar sendo ameaçada anonimamente por um possível fã . É um romance policial bem estruturado, recheado de belas músicas, escritas exclusivamente para o filme, na voz potente da própria cantora... e não precisa dizer mais nada, pois um “guarda-costas” belo e charmoso como o Kevin Costner já vale o “ingresso”.


“Cidade dos anjos” nesse filme o “anjo” Nicolas Cage e a “médica” Meg Ryan vivem um romance surreal, ao som de belas músicas que entraram para as “paradas de sucesso”, como “Iris” de Goo goo dolls, “Invited” de Alanis Morrissete e “Angel” de Sarah Mclachlan.


E, como no vídeo “Suscreem”, um dos conselhos é "dance mesmo que para isso você só tenha a sua sala de estar" (eu sempre fiz isso desde a minha adolescência), é uma boa hora para seguir este conselho, nada como começar com as músicas dançantes destes ótimos filmes.


Como sempre, não dá prá falar de todas, mas acho que vão "valer as dicas". Já me perguntaram se eu não tinha medo da morte, já que lido com "ela" o tempo todo na minha profissão (cardiologista) realmente não tenho medo, mas me tirem o cinema, a dança e a música, e simplesmente não mais terei "uma razão prá viver" (de novo Frejat em "Segredos").




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